terça-feira, 5 de maio de 2009

Loucura, Lucidez ou simplesmente nada!


O que é a lucidez se não a plena manifestação do entendimento e admiração da loucura em seu mais puro valor.

E o que é a loucura, então?

No dicionário, louco é aquele indivíduo que perdeu a razão, ser demente e alienado.

Então pergunto-lhe de maneira diferente,

O que razão?

É algo que depois de perdido pode ser achado?

Se eu disser que não sei a resposta para minhas próprias perguntas, serei eu um ser louco?


Arrisco-me a afirmar que louco não é aquele ao qual sua razão foi negada, mas sim o verdadeiro sábio, que com todas as contrariedades importas pelos homens que se julgam lúcidos se vê mergulhado em rios de plenitude.

Quem é sábio o bastante para classificar um ser como louco?

O louco se diz louco, e jamais sábio, pois a sabedoria se esconde em camuflar aquilo que poucos estão preparados para ver e saber.

Não seria essa a real essência da sabedoria?

Saber julgar com imparcialidade a necessidade e capacidade de um povo para receber notícias que talvez não sejam como eles esperam ou imaginam


Um louco é tão sensato e lúcido que é capaz de ver até na escuridão, a luz que se guarda apenas para os olhos mais dignos.

Sonho em um dia possuir essa loucura!

Loucura que não se define com palavras em um dicionário.

Mas se sente e se vive em sua pureza singular e impar.

Talvez seja louco por desejar a loucura, mas prefiro que chamem-me louco por saber desejar o que há de mais belo no mundo.

Prefiro não ser o normal, sempre preso aos olhos do povo, mas sim um louco que vive livre, voando entre as nuvens da realidade e do irreal.


Irreal?

Ainda não sou o louco que desejo, mas quando for direi que o irreal não existe.

Tudo que se imagina ou se sonha é também realidade, afinal os limites foram impostos pelos falsos sábios.

Esses limites não me agradam mais, portanto o irreal existe e me espera de braços abertos, pronto para receber mais um louco que acredita na sua imensidão e poder, demasiado encantador para ser julgado por cegos presos a paradigmas.

Já me acha louco o bastante?

Você não sabe o que é a loucura, aprendeu o que a sociedade lhe pregou e assim viverá eternamente se não acreditar e sentir a essência da beleza chamada loucura, ou falta de razão, como preferir.

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